| Entrevista | |
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Com cerca de duas décadas de existência, está sedeada em Matosinhos, Grande Porto, a banda Toque de Caixa, uma das grandes responsáveis pela grande renovação do folk nacional que ganhou, sobretudo, novo impulso a partir da década de 90. FolkMagazine.info (FM) – O que é que o trouxe para a musica? FM –A que se deve a opção pelo género folk? Veio com o amadurecer da idade ou havia esse objectivo desde muito cedo?
![]() Foto: Toque de Caixa FM – Teve sempre influências familiares nessa opção pela música folk? FM – Mas chegou a passar por outros projectos antes de formar os Toque de Caixa… FM – Aos Toque de Caixa já lá vamos. Antes e para completar algumas informações sobre a sua carreira pessoal: qual é o seu instrumento favorito? FM – Depois também há a viola braguesa e o rajão que toca no Toque de Caixa. Mas o seu favorito destes todos é a guitarra clássica? FM – Há pouco falava que o seu gosto pela música folk decorreu um pouco a seguir ao 25 de Abril, aquele boom de música folk dos anos 80 e falou-me de Vitorino, José Afonso… Há assim algum músico ou instrumentista nacional, ou mesmo internacional nesta área musical, que o tenha inspirado ou ainda inspire? ![]() Foto: Toque de Caixa
FM – A sua entrada dá-se em que ano? FM –Foi um salto que nem imaginaram dar desde do tempo de cantar as janeiras… FM – «Toque de Caixa»: como surgiu a ideia de dar este nome ao grupo? FM – Diz-se que os vossos concertos “conseguem acordar memórias dos tempos esquecidos, o gosto pela vida do campo que a moderna civilização urbana consegue muitas das vezes esquecer e ter perdido”. A partir desta expressão como é que define a música e o som dos Toque de Caixa?
![]() Foto: Toque de Caixa
FM – O «Histórias do Som» é o único álbum ou «cartão de visita» da banda até ao momento. O que representou este disco para vocês? O grupo é formado em 1985, o Miguel entra em inícios de 90’ e logo a seguir, em 1993, sai o primeiro trabalho. O que representou em sentimento para vocês? FM – Mas tem material pronto para começar outro 13 anos depois… FM – Depois da produção do primeiro disco vieram os concertos, o Toque de Caixa ficou com uma boa reputação no meio folk internacional, concertos por Espanha, França Inglaterra, quando e como surgiu o primeiro convite para irem actuar lá fora? FM – Como é que sentem a receptividade do público tanto lá fora como cá dentro? Por exemplo, na vossa primeira actuação é natural que não fossem conhecidos. Como é que sentiram o feedback do público? FM – Os concertos, tanto internos como externos, também permitem às vezes o contacto e a partilha de experiências com outras bandas, algumas até de renome. Tem acontecido isso com o Toque de Caixa? FM – Desde a entrada do Miguel Teixeira na banda, desde 1990, do primeiro disco, dos concertos lá fora, de todo este tempo e de toda esta evolução… há assim algum episódio, em concreto, que o tenha marcado em particular?
![]() Foto: João Sá \ FolkMagazine.info FM – Para terminar: na sua opinião que futuro se reserva à música popular e tradicional, isto é, ao folk português? FM – Já que fala nisso. Depois de exemplificar com o Fausto, há tempos o Vitorino, na televisão, acusou um director de uma rádio nacional - que não interessa dizer aqui qual a rádio - de arrogância porque lhe disse que “em Portugal há musica de qualidade” e que a música portuguesa “não passa na rádio porque não tem qualidade” - palavras de Vitorino citando o director de uma rádio nacional. Na opinião do Miguel a música portuguesa tem qualidade para passar na rádio? Os Toque de Caixa são actualmente constituídos pelos seguintes elementos: Miguel Teixeira – guitarra, viola braguesa, rajão e percussões Texto: João Sá | |
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Folkmagazine
Miguel Teixeira - Toque de Caixa: "FAZEMOS A NOVA MÚSICA TRADICIONAL PORTUGUESA"
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